Você, nazista!


A principio de tudo, não, não sou a favor do ideal nazista!
Também não tento, de forma alguma, inocentar Hitler e seus seguidores no que venho a ‘papear’ nas linhas futuras deste post. E nada aqui são acusações.

Vamos ao que interessa. Uma pergunta que não se cala desde que Hitler entrou para a história – eu, preferiria não ter entrado – e o nazismo passou a existir, vice-versa:

Por que? O que se passava na cabeça de Hitler e dos alemães seus seguidores?


Ah meu caro, muitos tentam explicar o que pensava Hitler e como ele ‘aconteceu’, e entre muitas opções eles nunca puderam comprovar alguma teoria.

Hitler era um fracassado até os 30 anos de idade, aparentemente ‘alguém comum’.

Mas o por que de tanto ódio no coração?

Uma teoria é que seu avô paterno – desconhecido – tenha sido o filho mais novo de uma família de judeus, onde trabalhava como empregada doméstica a sua avó, Maria Schicklgruber. Ela ficou grávida quando ainda trabalha na casa da família judia, e só cinco anos depois de casou com quem dissera ter sido pai do seu filho, um dono de moinho, Johann Gerog Hieldler.

Aquele ódio contra os judeus, seria então uma forma de eliminar a dúvida sobre suas origens.

Há quem cite que tudo foi um trauma. Quando sua mãe morreu de câncer, ele tinha 19 anos e teria culpado o médico da família, um judeu.

Outra opção é que tenha contraído sífilis de uma prostituta judia – safadinho, hein?!
Ou até mesmo outros fatores afetaram o psicológico dele, como a possível monórquida – ter apenas um testículo. Ai, ‘coitadoo’ – e até mesmo a homossexualidade.

Eu continuo com a tese de que um judeu roubou seu pirulito quando criança.


Enfim, aposto um pirulito que coloquei mais dúvidas em sua cabeça quanto as que existiam antes. Ganhei?!


Bom, vamos ao outro ponto...
Você, nazista!

Se você nunca procurou se informar, somente em torno de 10% da população alemã era propriamente nazista... Então, como o nazismo pôde ocorrer?


É, é bom estudar história geral...

Uma possível e mais clara resposta para tudo isso está no filme “A Onda”.

O filme se passa nos EUA, não me pergunte onde exatamente, mas numa cidade pequena, de um Estado pequeno – comparado aos outros, né.

No filme, o Professor de história, possivelmente do ensino fundamental, dá aulas semanais numa turma, uma turma comum, com alunos comuns – encrenqueiros, nerds, preguiçosos, patricinhas etc.

Numa aula sobre o nazismo, sua melhor aluna lhe pergunta como ele pôde ocorrer, em tais circunstâncias onde somente uma minúscula parte da população era ‘nazista’...

O Professor sem saber como responder vai à luta, passando vários dias pesquisando a história nazista.

Certo dia, em sua aula, ele pede – até o ponto de ordenar – que os alunos mantenham uma postura em suas cadeiras, e ao se movimentarem pela sala de aula, que não corressem nem gritassem, e sempre se levantassem ao falar – em tom militar. Tudo isso ele chamou de disciplina...

Os alunos passaram a gostar e a pedir mais ‘ensinamentos’ nas aulas seguintes, o que ele ‘cedeu’. Era um milagre, todos se comportavam e aprendiam...

A ‘disciplina’ chegou a um ponto que aquele que não a seguisse estava contribuindo com a má conduta dos demais, e passaram a ser excluídos, até perseguidos. [...]

Já ao fim – do filme que não dura muito – com todos ‘hipnotizados’ pelo poder disciplinar da perfeição, a Onda, nome dado ao grupo – que tomava conta de todos os estudantes, com duas exceções – foi informada pelo seu líder, o Professor, que tudo era um movimento disciplinar estudantil, e que seu grande líder iria aparecer nacionalmente na TV, e convocou todos da Onda – que agiam já da violência pelos seus ‘princípios’ – ao auditório da escola, com faixas, camisetas, panfletos e sim, umas belas braçadeiras – ironia, não acha? – para prestigiarem seu líder.

Ao esperarem a aparição – demorada – do grande ‘mandante’ e idealizador, enfim, o Professor ‘deixa’ que apareça aquele a que tantos horrorizava, Adolf Hitler e seus seguidores em batalha...

Dava então, o Professor, a resposta que tanto o incomodou aos seus alunos, o porquê e como pôde acontecer o nazismo, que até eles, em circunstâncias diferentes, tempos diferentes, puderam se render às teorias da mudança, da disciplina, da perfeição, utilizando de tudo, inclusive a violência sem limites...

Assim, deu fim a tudo aquilo, e mostrou que o ser humano, por força além da própria razão – será mesmo isso? – prefere ser influenciado, prefere seguir a ser seguido, deixando que tomem suas decisões, achando não ser culpado pelas consequências.

Assim, ele mostrou o quanto eles, eu, e você – não fuja, calma! – certamente seriamos ‘bons’ nazistas naquela época, em tais circunstâncias que ocorreu o nazismo.


Mas, ah! Hitler nunca me enganou, safadinho...

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